quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Era uma vez...


“Uma noite” em que pouco se apostava, mas que, em pouco tempo, se transformou em relacionamento, que o “querer sempre mais” crescia a cada dia, a cada encontro! Muito medo, restrições, etc, foram obstáculos. Mas a cada encontro, a cada olhar, a cada mensagem, a cada ligação, a cada beijo, a cada abraço e a cada toque, tudo isso eram mais motivos para retirar cada obstáculo e vivenciar tudo aquilo que era tão recíproco!

Tudo passou a ser mais intenso...viagem, noites juntos...etc. E intenso se tornou também o sentimento (que antes era medo). E o Sentimento começou a necessitar sempre dessa mesma Intensidade...

Mas a Intensidade, diferente do Sentimento, começou a não ser a mesma: finais de semanas, que antes eram quintas, sextas, sábados e domingos, passaram a ser somente sexta e domingo, ou somente sábado, ou somente sexta!

Então, a partir daí Sentimento e Intensidade começaram a se desentender: Sentimento, tão intenso, quis cobrar Intensidade como antes. Mas Intensidade, já subtraída, não saciava as cobranças de Sentimento...

Mas Sentimento é insistente, e aceita Intensidade subtraída, com esperança de multiplicá-la novamente.

E Intensidade, cada vez menor, mantinha Sentimento intenso por sempre alimentar a esperança de que não era menor, de que permanecia igual. E assim, Sentimento se contentava e esperava, novamente, que Intensidade lhe fosse parceira.

Até que, cansado, Sentimento resolveu sentar-se para esperar Intensidade. Mas Intensidade foi a zero e Sentimento se levantou a procura de Intensidade, que disse não ter sumido e nem esquecido de Sentimento. E Sentimento, contente por ter reencontrado Intensidade, aguardou ansioso para darem as mãos e seguirem juntos como sempre desejou.

Mas Intensidade não conseguiu compartilhar com Sentimento essa vontade de multiplicá-la. Sentimento agora vai deixar Intensidade, e voltará a temer sua presença!

Mas Sentimento é sábio e, por medo, sei que nunca deixará de ser intenso!





Raquel de Carvalho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Renovação


Coração amargo!
Morreu e deixou um legado.
Agora tenho um encargo:
Zelar de um novo, que de amor está regado!


Raquel de Carvalho